Mitos e questões respondidas A realidade diária de algumas espécies Saiba mais e tome uma atitude

segunda-feira, julho 10, 2006

Earthlings

Os três estágios da verdade:
1) Ridículo
2) Forte oposição
3) Aceitação

| Earthlings - Make The Connection
Narrado por Joaquin Phoenix. Legendas em espanhol. Música por Moby.
Para ver ampliado. Para ver os primeiros 18 minutos com legendas em português.



Recomenda-se assistir inteiro antes de tecer comentários.

domingo, abril 02, 2006

A verdade, somente a verdade...

Narrado por Alec Baldwin

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Protesto - Embaixada da China

Manifestação contra a indústria de peles da China, uma verdadeira fábrica de terror e crueldade.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Deprimente e ridículo


Adoro comentários de onívoros irados pela possibilidade de um dia terem que mudarem sua dieta. Quando alguém propõe uma mudança e mostra que o que aprendemos a aceitar durante toda uma existência pode ser diferente, que barreiras podem ser quebradas, essas pessoas se sentem ameaçadas.

Utilizam argumentos recheados de mitos e sempre as mesmas falsas idéias sobre o que significa veganismo e compassividade com a natureza. Vamos lá, responderei por partes:

"Isso é ridículo. Somos animais, não é cruel um animal comer outro, não ha "maldade", ha apenas o fato do eu posso eu faço. Isso é evolução."

Caro Anônimo, realmente você tem razão. Não é cruel um animal comer o outro, mas é cruel a forma como seres humanos criam animais para sua alimentação. E isso está bem longe do que podemos chamar de evolução. Evoluímos em técnicas, armas e etc, mas moralmente, estamos cada vez piores.

"Deveriamos ter vegonha da nossa superioridade? Se caçássemos acabaríamos com os animais em pouquíssimo tempo, temos que cria-los em cativeiro, para que "não acabem nunca", somos muitos, nos multiplicamos rápido. Evitar isso seria neo-maltusianismo."

Já que somos superiores caro Anônimo, deveríamos repensar o sofrimento que submetemos a outras espécies e, claro, deixar de comer carne. Criando animais em cativeiro e da maneira como fazemos para consumí-los, oprimimos qualquer tipo de ato natural por parte dessas criaturas.

"Antes de pensar nos "pobres animais" pensem nos "pobres animais humanos". Vocês podem pagar mais caro pelo leitinho de soja, o tofu, o bolo vegan o hambúrguer vegan etc e quem queria ter um grana pra comprar um pouco de galinha pra dar pros filhos subnutridos? Eles são "vegans", mas não por opção. (com o perdão da ironia)

É no mínimo deprimente e ridículo o q vcs fazem: se sentem com a consciência tranquila por estarem "salvando" as vacas etc. Ridículo. Vocês me revoltam. Se vcs investissem parte do esforço e dinheiro que investem nas vacas em alguns humanos vcs seriam dignos de respeito."

Você já começa errado ao querer justificar um problema com outro problema. Depois, desconhece completamente o impacto ambiental gerado pelos 17 bilhões de animais criados para servir ao paladar humano.

Mas vamos lá: é comum as pessoas acharem que vegetarianos e vegans não se preocupam com seres humanos. Na verdade, quem alega que devemos pensar mais nos "pobres seres humanos", geralmente utiliza como fuga para não despenderem energia tanto em prol dos seres humanos quanto dos animais.

Temos dezenas de problemas no mundo que merecem nossa atenção: fome, guerras, doenças e etc. Porém nenhum problema deve ser desculpa para que não façamos nada em relação a outro problemas.

Depois, 50% dos grãos que plantamos vão para alimentar os animais criados para abate. Se déssemos esses grãos para o ser humano, acabaríamos com a fome nos terceiro mundo. O impacto ambiental desses 17 bilhões de animais criados por seres humanos é gigantesco, desde a utilização do solo até a emissão de gases na atmosfera.

Resumindo: se comêssemos menos carne, sobraria muito mais grãos para alimentar os "pobres seres humanos", que não necessitam de carne para viverem plenamente saudáveis.

A libertação animal também é uma libertação humana.

domingo, julho 10, 2005


A idéia de fazer este blog surgiu da quantidade de perguntas que preciso responder diariamente desde que mudei meus hábitos. Não que eu seja um profundo conhecedor do assunto, apesar de já ter pesquisado e lido bastante, e nem porque a maior parte das pessoas esteja realmente interessada em descobrir o que me levou a tal decisão, mas pela ironia estampada no rosto de muitos ao me fazer tais questionamentos.

A cada vez que sento na mesa com os colegas de trabalho, cada vez que saio com meus amigos ou cada vez que acontece um almoço em família, as perguntas são as mesmas. Eu praticamente decorei as respostas e tento trocar informações sempre.

Algumas pessoas tem ouvidos abertos para ouvir, outras preferem o tom jocoso e debocham de meus ideais. Já perdi as contas de quantas vezes eu ouvi: "Você está ficando paranóico" ou "Que bobagem, isso faz parte de nossa vida" ou até mesmo "Você é um idiota".

Não me abalo. É um discurso de quem sequer aceita repensar seus valores e hábitos arraigados, são pessoas que não aceitam que se contestem seus pensamentos engessados.

Por isso, como me juntei a imensa massa que também mudou de hábitos e defende o bem estar de outras espécies como defende a própria vida, resolvi reunir nesse blog tudo o que respondo e tudo o que ouço desde adotei o veganismo como opção de vida.

Uma decisão que me beneficia, beneficia o planeta e beneficia outras espécies. Infelizmente, ainda vai ser preciso muito tempo para que os animais recebam o tratamento que lhes é digno, mas eu e todos os vegetarianos e vegans deste mundo já deram o primeiro passo.

Você pode se dizer amante dos animais, gostar de cães fofinhos e gatinhos peludos, mas só ao mudar seus hábitos alimentares e tirar qualquer resquício de exploração animal da sua vida, você estará realmente beneficiando as outras espécies.

Tirar a carne animal do seu prato, o couro do seu vestuário, o cosmético testado em animais da sua pele, é a prova mais eficaz e altruísta de beneficiar alguém que não pode protestar contra a opressão que sofre. Eles não podem falar, mas enquanto vivermos, os defenderemos assim como defendemos nossos filhos. Afinal, queira você ou não, somos todos iguais.
"I'd like to share a revelation that I've had during my time here. It came to me when I tried to classify your species. I realized that you're not actually mammals. Every mammal on this planet instinctively develops a natural equilibrium with the surrounding environment, but you humans do not. You move to an area, and you multiply, and multiply, until every natural resource is consumed. The only way you can survive is to spread to another area. There is another organism on this planet that follows the same pattern. A virus. Human beings are a disease, a cancer of this planet, you are a plague, and we are the cure."
Agente Smith, Matrix